!buenas!
Como vão vocês? Peço desculpas pelos transtornos dos últimos dias. Na verdade, eu sabia que o problema se devia ao fato do Blogger estar passando por mudanças; mas, pelo que me informaram, as coisas tinham voltado ao normal antes do fim de semana. Como o meu blog não voltava, e não voltava, e não voltava... bom, eu tive uma séria crise de abstinência (coisa que não desejo a ninguém), comecei a tremer, babar e andar em círculos, balbuciando palavras ininteligíveis, até que meu irmão me levou ao médico.
Na ante-sala, esperei que todos estivessem distraídos e dei um golpe de caratê na secretária, que caiu estrebuchada no chão, causando certo pânico em dois ou três senhores que estavam ali, lendo a Caras, e decidiram acudir a moribunda. Meu irmão tentava me acalmar, mas eu já estava mesmo conseguindo o que queria: tomei o lugar da secretária, digitei www.bibidapieve.blogspot.com e, pronto, tudo estava resolvido em segundos. Meu querido blog aparecia, intacto, ao meu alcance virtual. Foi um santo remédio.
Isso foi às duas e meia da madrugada de segunda-feira, como podem conferir no Shout Out.
Depois que deixei aquele recadinho a vocês, apenas tive o trabalho de implorar à secretária que não me denunciasse por agressão, e pude voltar para casa, completamente curada. Não do vício, é claro.
Afora esses percalços, estive muito bem nos últimos dias. Aliás, tenho estado muito bem, obrigada.
vídeo
Dica de comédia-romântica-açucarada-e-despretenciosa, com a Jennifer Aniston (Rachel, do Friends):
Picture Perfect –
“Paixão de Ocasião”, em português. Filmezinho fofo, bem “mulherzinha”. Gostei.
cunhada
Lembram-se daquela propaganda do chocolate, onde a criança aparecia dizendo ao pai “compre Batom... compre Batom...”?
Minha cunhada – aquela, que sai com cada uma... – se apaixonou por uma bota lindíssima que viu na vitrine, e escolheu de presente do dia dos namorados. A partir de então, hipnotizava meu irmão: “Compre botão... compre botão...”.
Levou.
love is in the air
Sempre que eu ando pela Marquês de Abrantes, da praia de Botafogo até o Catete, só consigo topar com:
1. Mães arrastando crianças que arrastam mochilas, a passos de cágado, na minha frente;
2. Homens, das piores espécies, que não sabem apreciar um par de seios em silêncio;
3. Velhotes azedos, bebendo cachaça em padarias sujinhas, contando mentiras cotidianas e tirando meleca do nariz;
4. Senhoras mal humoradas fazendo a feira;
5. Britadeiras infernais, de 20 em 20 metros, a ensurdecer os passantes;
6. Sujeitos com pastinhas, apressados, pisando duro, com cara que quem está indo, mas não vê a hora de voltar.
Eis que, ontem, por um desses milagres do acaso ou do destino, mal pude acreditar quando dei de cara com o homem da minha vida: moreno, alto, trinta e poucos, óculos escuros, calça jeans desbotada e levemente desfiada na bainha não feita, cabelo por cortar, barba por fazer, sorriso por abrir, palavras por dizer. Enfim, um Deus semipronto (que graça teria um pronto?), do tipo que basta começar a conhecer para não querer mais parar de desvendar.
Mas eu vinha na contramão da rua e da razão. Apaixonei-me por uns segundos, até que nos cruzamos na calçada, e foi o fim da minha história de amor. Meu príncipe sumiu em direção ao centro da cidade; aquilo era praticamente um divórcio. Segui, descendo a Marquês das britadeiras, rumo aos velhotes e suas cachaças, aos quais deixei a embriaguez - mas, com toda certeza, surrupiei-lhes a ressaca.
Vejam como são as coisas. Deve ser a proximidade do dia dos namorados.
Love is in the air. Logo eu, que nunca fui dessas coisas.
Prefiro pensar que ainda não virei uma mulher romântica. E que não vi nada naquele homem, além do fato de ser um bom comprador de botas em potencial.