23 outubro 2004

Pela hora da morte

A chuva aqui no Rio deu uma trégua. Hoje o sol brilha outra vez, e o vento está proseando com as árvores lá fora – vejo aqui, através da varanda, a pracinha. O fato de ter uma varanda e uma praça sobre o meu ombro esquerdo me conforta um pouco, parece que o apartamento (apertamento?) é maior. Ilusões de ótica muito úteis, já que o aluguel está pela hora da morte.

Mas vamos parar de reclamar, e pensar um pouco na hora da vida - que é a única coisa que se tem, afinal.


Pela hora do rock



Ontem à noite a Lagoa estava particularmente bonita, não sei por quê. Um climão. Assisti a um show de rock – anos 70, 80 e 90 – bem entrosado. O guitarrista era o Fernando Magalhães (Barão Vermelho); só ele já valeria o ingresso. O baterista e o baixista eram da banda do Gabriel O Pensador, cada qual melhor que o outro. O vocalista (e motivo da minha ida) era o amigo Márvio Fernandes, uma figura assídua no circuito rock cover aqui do Rio. É bom ver as feras afinadas, fazendo rock’n roll com um pé nas costas, com prazer e sem frescuras. O palco é míni, mas o prazer que proporciona...

O bar é muito charmoso, e tem um nome que já diz tudo: Partitura. E o cardápio é no mesmo tom. Tem lá um risoto de nome Sibemol (assim, tudo junto), e outro Sustenido. As massas: Rock, Reggae, Soul... Música para ouvidos e estômago.


Pela hora dos 2.7

Faltando quase um mês para esta blogueira fazer aniversário. Já coloquei a lista dos presentes nas melhores lojas do ramo. Do ramo áudio. Do ramo vídeo. Do ramo flores. Do ramo roupas. Do ramo jóias. Do ramo automóveis. Do ramo imobiliário, inclusive.

Viram como eu sou facinha de agradar? Qualquer coisinha à toa me satisfaz.
Hoho. (Do ramo cínica).