22 abril 2004

Rio

Coisas engraçadas estão mais raras na cidade onde os criminosos dispõem de arsenais bélicos muito bem escondidos, mas que vieram de algum lugar, sim. E ninguém sabe, ninguém viu. Aliás, cada vez mais: não se vê, não se ouve e mal se fala no Rio de Janeiro.

Hoje eu fui andar na rua, fez um dia lindo, e o Recreio é mesmo um privilégio. Não em segurança, que eu mesma já fui assaltada aqui em frente ao prédio. Isso foi em outubro de 98; levaram nosso carro. Mas o Recreio é um privilégio em praia, paisagem, verde, brisa. Dá vontade de comprar logo uma casa enorme com piscina, construir um estúdio na garagem e começar tudo de novo, do primeiro acorde.

Mas, como todo privilégio que se preze, o Recreio é caro. E como.


Moto

Sonhei que tinha uma moto, e olha, eu jamais teria. Não confio em nada com duas rodas e um motor. Mas, no sonho – que é lugar onde tudo pode -, sabe que foi bem legal? Eu aprendia a pilotar aquela tralha em menos de meia hora – sonho é sonho! -, e depois saía deslizando pelas ruas, subia calçadas etc. Levei uma trouxa de roupas para lavar numa lavanderia, e vibrei quando estacionei na calçada, sem ter que brigar por vaga.

Talvez eu esteja querendo ser mais ágil, e não ter que brigar por vagas.


Dica

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Brinquedos da época, artistas em evidência, novelas, costumes, moda... quem teve infância ou adolescência nos 80 não vai se arrepender de dar uma boa espiada!

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