Sexta-feira da Paixão Solitária
Acordei com o tiroteio na Rocinha – calma, lendo n’O Globo! O dia foi cinzento no Rio, talvez em todos os sentidos.
Ontem eu fui à praia, estava insuperável: vazia, lá perto da pedra. Está certo, cheguei às 16h, e carioca não vai à praia em horário recomendado pelos dermatologistas... eu vou! Até porque sou gaúcha e branquela, com muito orgulho.
Uma dupla de adolescentes não me deixou ler em paz a minha revista, e assim foi ainda melhor. Duas meninas de 14, 15 anos, com aquele sotaque que só as jovens cariocas têm – salvo patéticas exceções – me divertiram por 40 minutos, enquanto eu tomava o solzinho tímido do fim da tarde.
Fiquei sabendo que uma gosta do Guto, outra treme só de pensar no Dado. Ambas vão ao show do Jota Quest – ninguém é perfeito –, e querem comprar os ingressos na área onde se pode ficar de pé.
- Porque ver o show do Jota Quest sentada, ninguém merece!!! - Concordavam.
Hoje, conforme foi dito, não deu praia. Sabe aqueles dias em que você olha pela sacada e parece que vai chover dali a cinco minutos, mas nunca chove? Foi assim.
Me deixei enganar. Nem doeu, sabe? Fiquei o dia todo atirada no sofá, assistindo DVD e alguma novela....
Enfim, uma sexta-feira da paixão solitária.
Esperança ou a falta dela
Há 3 anos
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