Quando a gente pensa que já viu de tudo...
Olha essa. Deu hoje no Globo:
Com o objetivo de chamar a atenção da sociedade para os “preconceitos nossos de cada dia”, a Secretaria especial dos Direitos Humanos elaborou e está distribuindo a cartilha “Politicamente correto”. A publicação reúne 96 palavras, expressões e piadas consideradas pejorativas e que revelam discriminações contra pessoas ou grupos sociais, como negros, mulheres, homossexuais, religiosos, pessoas portadoras de deficiência e prostitutas.
E por aí vai. Mais adiante, a matéria apresenta uma série de expressões “condenadas” pela tal cartilha. Selecionei algumas, e ia comentar cada uma delas, mas acho que as “explicações” falam por si próprias. Veja:
A COISA FICOU PRETA: forte conotação racista contra os negros, pois associa o preto a uma situação ruim.
BAITOLA: utilizada para depreciar os homossexuais, assim como bicha e boiola. Sugeridos como corretos: gay e entendido (a).
FARINHA DO MESMO SACO: junto com expressões como todo político é ladrão, todo jornalista é mentiroso, os muçulmanos são terroristas, ilustra a falsidade e leviandade das generalizações apressadas, base de todos os preconceitos. O fato de haver políticos corruptos, jornalistas imprecisos e muçulmanos extremistas não significa que a totalidade desses segmentos mereça aquelas respectivas acusações.
GILETE: o termo adequado é bissexual.
NEGRO: a maioria dos militantes do movimento negro prefere este termo a preto. Mas em certas situações as duas expressões podem ser ofensivas. Em outras, podem denotar carinho nos diminutivos neguinho ou minha preta.
PALHAÇO: o profissional que vive de fazer as pessoas rirem pode se ofender quando alguém chama de palhaço uma terceira pessoa a quem se atribui pouca seriedade.
SAPATÃO: usada para discriminar lésbicas,mulheres homossexuais. Entendidas e lésbicas são termos mais adequados.
VEADO: uma das referências mais comuns e preconceituosas aos homossexuais masculinos. Expressões adequadas são gay, entendido e homossexual.
Clique aqui para ler a matéria na íntegra.
Esperança ou a falta dela
Há 3 anos
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