26 julho 2005

Tá ruim, mas tá bom


Meus pés estão doendo (caminhando de botas), minha coluna voltou a incomodar um pouco (hérnia, você sabe), peguei um trânsito infernal na Av. Niemeyer hoje (de ônibus!), choveu e eu não esperava (cabelo espigado – tóim!), entrei numa loja e paguei o maior mico porque achei que a sandália custava R$ 49,00 – tolinha, não tinha visto o fatídico “3x”, miudinho, acima do número.

Praticamente saí de costas, para fingir que estava entrando. Hehe (meu risinho amarelinho).

Pronto, já reclamei bastante da vida.

Um parágrafo, em blog, é uma eternidade.


Terapia


- Você já dirigiu à noite, na neblina?
- Já.
- Não se enxerga mais do que 10m adiante do pára-brisa, né?
- É.
- E aí? O que é que você faz? Pára no meio da estrada?
- Não...
- Joga o carro numa ribanceira, desesperada?
- Não...
- Vai andando, devagar, mesmo sem saber o que vem pela frente, né?
- Hum-hum.
- Então. É assim mesmo. Você não pode enxergar a estrada inteira. O negócio é ir andando, aos poucos, conforme é possível. O tanto que você vê é o tanto que você anda. E assim por diante.

Detalhe: a terapeuta é cega.
E anda muitíssimo bem.

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