23 novembro 2005

Buenas!

Estou escrevendo muito, para depois poder tirar umas “férias”. Entre um escrito e outro, é bom vir aqui bater papo com vocês. (Papo escrito, hoho).

Fui ali almoçar no restaurante a quilo, e encontrei o dono da padaria. Gosto disso: vida de bairro. Está cada vez menos difícil fazer as coisas sem carro no Recreio. Até abriu um café aqui perto, mas ainda não experimentei. Se tiver bolo de aipim, viro freguesa.


Passa rápido

- Veja só, novembro já está terminando...
- Hein?? Como está terminando, se ainda nem começou???

Aaai, meus cabelos!


Velas

Ah, novembro é mês de envelhecer e eu fico monotemática como uma velha engasgada. Sempre tive fascínio pelo passar do tempo. Acho que o assunto é misterioso e encantador: você não vê o tempo passando, mas confere seus efeitos. Queira ou não.

Por isso, cada vez mais, gosto da sensação de me deslocar no espaço. Caminhar, andar de carro, de bicicleta, sentir o vento balançar os cabelos. A estrada é uma maneira confortável de se sentir “operando” o tempo. Cruzar fronteiras é cruzar ponteiros.

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