Kramer X Kramer - lembra?
Passei a semana enfiada na web (com todo o respeito), pesquisando e fazendo um trabalho no clima "what's new?". Bom. No domingão, assisti ao filme "Kramer X Kramer", de 1979. Que, aliás, eu nunca tinha visto - apesar de saber que era um filmão imperdível, ganhou 5 Oscars, Dustin Hoffman, Meryl Streep, sem maiores comentários.
Filmaço.
A história eu resumo assim: pai (D. Hoffman) se vê obrigado a cuidar sozinho do filho de 7 anos, de uma hora para outra. Muda a vida e encara a briga.
A história não tem nada de excepcional - embora o assunto tenha dado pano para manga naquela época, conforme comentam os próprios atores nos extras do DVD -, mas as atuações são comoventes, brilhantes. O texto tem momentos ótimos, o filme é realmente bonito.
Mil e uma folhas
Chegamos, por acaso, à patisserie Kurt no Leblon. Das melhores do Rio - dizem as gulosas más línguas. Eu não conhecia, aliás, não conheço lojas de doces: julgo anti-ético. Pronto, soy contra.
Mas, assim, levada pela mão... a gente sofre, mas vai, né?
Logo na entrada, já não se tem muita saída. O lugar é pequeno, as mesas são pequenas e poucas, as vendedoras são baixinhas e sorriem curto... Não se escapa dos doces.
Decidimos dividir uma mil-folhas - 500 para cada um! -, e também a culpa. É muito bom ter alguém com quem dividir as 500 culpas.
"A gente nem exagerou, né?"
"É... foi bom, porque a gente comeu pouquinho..."
"Isso, isso... Assim que se faz, né?"
"É... Assim que se faz!"
Quando já estávamos quase auto-perdoados, um afagando a meia culpa do outro, saímos pela porta e demos de cara com uma academia ENORME do outro lado da rua. Moças malhavam. Homens suavam. Corriam. Bufavam. Emagreciam. Secavam.
Malditos desfolhados.
Esperança ou a falta dela
Há 3 anos
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