Cadê?
Hoje me disseram que eu “já perdi a cintura”. Deus queira que eu a encontre de novo, algum dia (depois do carnaval, claro).
PS: Completei cinco meses de gravidez, cruuuzes, como passa rápido!
Argentina
Se você quer fazer uma viagem maravilhosa e barata, voe para Buenos Aires. Já. Sem preconceito, né? Afinal, se os argentinos têm um monte de defeitos, quem não os “temos”?
Falando sério, os preços lá são convidativos – sobretudo comida e transporte. Os táxis são velhos e poucos têm ar condicionado, mas a corrida sai quase de graça se compararmos com os preços daqui. Tem um transporte ainda mais barato e divertido: andar a pé! A cidade é linda, vale gastar as panturrilhas e depois repor as calorias em algum café daqueles bem tradicionais, cheios de delícias amanteigadas e açucaradas. Hummm.
Como resistir a (quase) tudo
Como gravidez é coisa séria, controlei-me diante das barbaridades calóricas portenhas. Não foi fácil recusar as medialunas (espécie de croissant em forma de meia-lua, doce ou salgada, sempre um escândalo) e as empanadas (pastel de forno) tradicionais. Provei uma de cada, e só. À noite, ficava só na saladinha. Claro, vários lanches com barrinhas de cereal para segurar a onda. Graças a Deus, não como carne vermelha mesmo – seria uma tentação atrás da outra!
Todo esse esforço é porque - já percebi - ganhar peso na gravidez é muito fácil. E, dizem, perder depois é difícil demais.
Quando não se está “embaraçada”, se você quiser enfiar o pé na jaca hoje, pode perfeitamente compensar malhando três horas amanhã, ou ficando só no suquinho com salada o dia todo. Esperando um filhote, no entanto, não me arrisco nessas imprudências. Se enfiar o pé na jaca agora, engulo a jaca. E a jaca conta pontos na balança. Gravidez é ao vivo e não tem ensaio.
O bebê mexeu – e abriu para o público
Não sei se ele quis fazer uma exibição futebolística em terras argentinas, para estimular a rivalidade, mas o fato é que o bebê mexeu em plena Buenos Aires. Claro que eu já vinha sentindo antes, havia algumas semanas, mas não sabia que o evento seria aberto ao público tão cedo!
Estávamos no apartamento, descansando e batendo papo. Volta e meia falávamos nele – nosso principal assunto, disparado! -, o pai com a mão na minha barriga, mas sem nenhuma intenção de estimular resposta.
Será que é menino ou menina?
Como será a carinha dele ou dela?
Enfim, esses assuntos bobos de pai e mãe. Dali a pouco, sem esperar o som do apito, a criaturinha bate: tum!
O pai deu um pulo:
- Mexeu!!!
- Jura que dá para sentir daí?? – Levei um susto.
- Claro que dá! Olha, de novo! E de novo! Chutou! Chutou!!!
Agora sim, virou um evento interessante. Não podem mais dizer que estou inventando. Ou que é pum.
Esperança ou a falta dela
Há 3 anos
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