Deus, dai-me paciência para aturar...
- As musas do samba (nessa época, começam a brigar em público pelos destaques nas escolas);
- Os musos da política (nessa época, começam a brigar em público pelos cargos do segundo governo mais do mesmo – com a única diferença de que não mostram a bunda, mas, muitas vezes, mostram partes bem piores);
- As pessoas ultra-sensíveis que PRECISAM me contar histórias terríveis de parto e amamentação, nunca esquecendo da dificuldade em recuperar o peso anterior à gravidez;
- As pessoas do estilo POST-IT (parece que nasceram para lembrar você de fazer as coisas): “Já fez o enxoval?”, “Já escolheu o pediatra?”, “Já comprou a farmacinha do bebê? Olha que tem muito produto por aí que dá alergia, hein?”. Não, não fiz nada disso. Vou esperar a Lara nascer e mandá-la fazer tudo sozinha. De ônibus!! E me trazer uma caixa de Bohemia na volta. Não é para isso que filho serve? Não diga.
- O calor e as chuvas do Rio de Janeiro, o trânsito, as calçadas esburacadas e as pessoas sem o menor senso de direção espetando sombrinhas e cotovelos na barriga das outras;
- Está bem, está bem, minha barriga também não está com muito senso de direção;
- Os comerciais natalinos das lojas de departamentos (tudo em tantas vezes sem juros, com o primeiro pagamento só lá no dia em que você não sabe se vai ter dinheiro e o último no dia em que o seu dinheiro, se houvesse, já teria sido gasto com coisa mais relevante);
- Os comerciais natalinos das empresas de celulares – que dão bônus com direito a falar, falar, falar! Cruzes, quem quer falar tanto? Pior, será que alguém ouve?? Duvido.
- A programação da TV por assinatura, cada vez me fazendo entender menos por que eu insisto em assinar aquela nhaca;
- O gerúndio crônico das pessoas do telemarketing, que estão ligando para estar informando que estarão enviando... PQP, já não deram o que tinham que estar dando?
A lista continua. Ai, como é bom desabafar. Hoho.
Esperança ou a falta dela
Há 3 anos
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