Todo mundo tem problemas (só a bailarina que não tem)
Agora que sou mãe, tenho pensado muito na seguinte solução: um problema de cada vez.
Problemas entram na nossa vida todos os dias. Se a gente não puser uma certa ordem, eles mesmos tratam de organizar a fila. Como não se respeitam, não escutam e têm pavio curto, o que se dá é um festival de cotovelos problemáticos espetando-se uns aos outros na ânsia por atendimento (farinha pouca, meu pirão primeiro).
Tô fora. Meus problemas, a partir de agora, vão ter que tirar fichinha no balcão. Ser mãe é estabelecer prioridades e agir com bom senso. Se um deles se julgar de caráter urgente urgentíssimo, sinto muito. O problema é do problema.
E tem mais, não estou com tempo para choramingo de problema. O primeiro que fizer manha vai para o fim da fila! (Não se dá colo a problema; eles viciam e depois acabam com a coluna da gente). Deixa berrando.
Idosos, é claro, têm atendimento preferencial: ora, problema antigo é caso para analista, e com isso não se brinca. Problemas gestantes também podem passar na frente - se demorar muito, correm o risco de parir outro probleminha ali mesmo.
E já imaginou se forem gêmeos??
Afora as exceções mencionadas, os demais problemas vão se acostumando: enquanto estiverem morando dentro da minha casa, VAI SER DO MEU JEITO! E aqueles que fizerem birra vão ficar um mês sem solução.
Acreditem, vai doer mais em mim.
Esperança ou a falta dela
Há 3 anos
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