Enquanto isso, na sala de... De que, mesmo?
A internet não tem um tempo; ela vive do “enquanto”. Lembra o enquanto de antigamente? Enquanto comíamos, conversávamos. Enquanto líamos, respirávamos. Enquanto tomávamos um cafezinho, até pensávamos!
Hoje estou aqui, aproveitando o enquanto de outras coisas modernas para escrever minhas velhas bobagens. Claro, sinceramente culpada pelo que estou perdendo na janela ao lado. Estou com o Twitter aberto direto, enquanto as notícias e os amigos e os recados e as reclamações e as dicas incríveis e a promoção imperdível que, infelizmente, não dá mais tempo de abocanhar. E eu nem sabia que andava precisando de botas novas, você vê. Ainda bem que o Google entra no meu e-mail, verifica meu solado detonado e manda logo uma oferta na barra lateral. Sem a qual...
O tempo, fragmentado desse jeito, lembra aquela bolachinha que vem com o café. Você come e nem viu, cadê? Já são seis da tarde? Oito e meia? Perguntinha cretina: se juntar 24 enquantos forma um dia de verdade?
Pois eu acho que a gente tem que cuidar é da memória (a da gente, não a dos trecos). Já dizia um querido professor de dramaturgia: o problema da fragmentação é conseguir dar a progressividade necessária para tornar sua narrativa interessante, instigante, boa de acompanhar. E uma coisa é certa, não se consegue progressividade sem uma ótima memória para lembrar os enquantos anteriores. Sem os quais...
Do que eu estava falando mesmo? Ah, a bolachinha do café. Açúcar ou adoçante?
Arrob@, ué.
Azuis desmaiados
Há 4 anos
5 comentários:
Hehehehe!
Saudades de passar por aqui.
bjos
:)
ai meus sais bibi, gosto de passear nos fragmentos o dia inteiro, mas no final do dia sinto falta da caixa de biscoitos completa. bj
Saudades Rose! Quanto tempo!
Obrigada pela visita.
:o)
Anlene, eu também sou uma viciadinha em fragmentos, mas confesso que às vezes cansa...
A çú car, por fa vor. Gra cias.
Adorei o papo. Volto mais vezes.
oi, estrangeira! Adorei sua açucarada visita aqui. Espero dar motivos para que vc apareça mais!
beijos.
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