Jô Soares entrevistando o RPM. Paulo Ricardo dizendo que, quando a banda acabou, ficaram todos com um sentimento de arrependimento - que ficara uma coisa mal resolvida, etc.
Detalhe: quando ele virou cantor romântico, dava entrevistas dizendo que tinha "se encontrado" com aquele estilo, que jamais pensava em voltar a fazer rock, que o fim do RPM tinha ficado super bem resolvido. A praia dele era outra, enfim.
Perdi o respeito.
E, outra: realmente, ele deveria ter continuado cantando aquelas baladas românticas, porque o que se apresenta hoje como RPM é uma caricatura desgastada pelo tempo, uma reles releitura desbotada daquilo que já foi uma banda de rock original.
Quatro quarentões, visivelmente constrangidos, tentando seguir uma linha que se perdeu no tempo - e, não adianta, não volta mais.
Algo como uma crise de meia-idade no mundinho pop.
Poderiam (e poderíamos) ter dormido sem essa.
Esperança ou a falta dela
Há 3 anos
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