Músico, quando chega de show, parece que não vive: paira. 
Aquela barulhenta combinação de sons - bumbo, caixa, pratos, 
guitarra, teclado, baixo, vozes e gritos da platéia - é a própria receita 
para a loucura desmedida e crônica. Afe!! 
Acabei de tomar meu leite morno (com uma colherinha de açúcar 
mascavo); vou dormir. 
Por falar em mascavo: viva o mascavo. Viva o não-refinado, viva o grão 
grosso, e viva o tosco. 
Amor e arroz, só se for integral. O nome já diz: in-te-gral.
Salve a decoração rústica, os tons terra, e os momentos não-lapidados. 
Abaixo a farinha branca, abaixo os conservantes, os estimulantes, os 
fortificantes - e outros antes mais. 
Essa indústria dieticida já foi longe demais... o mascavo é um bom 
caminho de volta. 
Azuis desmaiados
Há 5 anos
 
