07 junho 2003

Começando a ficar sem paciência com o Blogger.

Saco, saco, saco!!!
Não consigo acessar meu blog há dois dias; e vocês, provavelmente, também não. A situação me confere o título, ainda que temporário, de pessoa desprovida das faculdades mentais - uma vez que discurso, inutilmente, com meus próprios botões virtuais, em busca de uma sensação que não existe, ou seja, a de dialogar com as caraminholas (ou seria CONTRA as caraminholas?) de vocês, conforme costume.

Aboletada em minha cadeira de praia - sim, eu uso uma cadeira de praia para escrever diante do micro -, o tempo insosso lá fora, ainda sofrendo com a indigestão de uma sopa de cebola que teimei em preparar para o almoço, embora soubesse que não ia dar em boa cousa (o nome já diz: sopa de cebola!), penso que deveria arrumar atividade menos solitária, infrutífera, intransigente e até mesquinha do que dividir sujeitos e objetos nada diretos com leitores impedidos de visualizar meu cafajeste diário virtual. Por obra do destino, do acaso, de conspirações do universo (como diriam os místicos) ou de preguiça mesmo (como afirmaria minha amada mãe), careço de idéia melhor, de modo que sigo, acomodada e até feliz na improdutividade típica de um sábado de junho carioca.

Ou, por outra: depois daquela sopa de cebola, o que vier é lucro.