09 junho 2006

Genérico

Quando acordei (aliás, enquanto ainda tentava dormir), tinha um infeliz cortando a grama da pracinha aqui em frente. Não sei se vocês conhecem esses prédios feitos de paredes que parecem de papel. Aqui é assim. Você ouve até a vizinha escovando os dentes, imagine o "resto". É constrangedor.

Pois agora imagine o cortador de gramas na pracinha, sendo que o meu quarto tem janela que dá para ela. (Fim de frase desastroso, mas vocês me entendem).

Bom, aí eu me levanto e sigo a vida. Às 11:30 (agora), quando estou começando a me concentrar de verdade no trabalho, aparece aquele pastor – que chega num carrão, abre o porta-malas e liga um microfone nos alto-falantes enormes. Começa a pregar na praça; volta e meia ele “canta”. Muitas aspas.

Aliás, acho que nem pastor ele é. Deve ser um genérico...

Sendo que esse genérico incomoda incomoda muito mais.