02 julho 2004

O Rio de Janeiro anda muito, muito chato


Assuntos fervilhantes do Rio:

- A nudez de Vera Fischer numa peça de teatro - que não me interessa;
- A ausência total de pêlos em pernas e partes de Vera Fischer que não me interessam (apesar de ela declarar que jamais se depila);
- Aliás, quero deixar bem claro – pelo sim, pêlo não (não resisti ao trocadilho!) - que nenhuma parte da Vera Fischer me interessa;
- A derrota do Flamengo, na última quarta-feira, para o Santo André;
- A soltura do empresário-e-ex-deputado-Sérgio-Naya, após 106 dias de prisão;
- O debate dos candidatos à prefeitura, na Rede Globo;
- A ameaça de mais uma guerra entre Rocinha e Vidigal;
- As “festas-temáticas-e-nostálgicas-sobre-os-anos-80” que pipocam pela cidade (misteriosamente, trazendo apenas o que a década produziu de mais bizarro e podre e vazio);
- O “veranico de inverno”, que assola a cidade, elevando as temperaturas e instigando milhares de cariocas a se aglomerarem nas praias da Região dos Lagos – infelizmente, o “evento” não é suficiente para deixar as praias da zona sul/oeste menos abarrotadas nos fins de semana (o que seria, de longe, a única vantagem);
- O Fashion Rio, ou coisa que o valha – que não me interessa;
- A primeira semana da nova novela das 8h-que-começa-às-9h – e que não me interessa, porque só assisti a um pedaço do primeiro capítulo, e achei muito chato;
- O aumento abusivo/absurdo/podre/podre de novo/e podre outra vez dos preços na telefonia fixa;
- ... e por aí vai.

Agora, fala sério: tá difícil achar alguma graça nisso tudo, né? Há que se ter qualidades circenses!