12 setembro 2003

Eu já não pedi que não me deixassem entrar no Carrefour?

Caí em tentação, semana passada. Quando vi, estava agarrada numa calça jeans dessas meio curtas, de quem vai caçar marreco no lago (R$ 28,00), ainda por cima um jeans clarinho que em nada favorece a minha tara por ketchup. Já se viu, comprar roupas no Carrefour? E minha mãe diria: “Isso não é nada! O pior é anunciar no blog!”. Bem, mas o que está feito...

Confesso que eu ia trazendo também um CD de coletâneas da Tina Turner (?de onde eu tirei essa idéia?), só porque era R$ 9,90, mas dele eu desisti quando entrei no corredor dos produtos de limpeza e me estarreci com os preços. Sorrateiramente, enfiei a senhora Turner no meio de umas garrafas de Kiboa, onde ela deve estar repousando até hoje.

Agora, mudando de assunto, eu vou dizer a vocês, é muito bom mesmo morar aqui no Recreio dos Bandeirantes. Só tem uma coisa que me desagrada profundamente, que é o que aconteceu hoje: fui almoçar num self-service que tem aqui perto, e trouxe de sobremesa uns dois quilos de barro nos pés. Distraída, emporcalhei toda a ardósia que minha doce e convicta faxineira havia limpado.

É assim. Depois das chuvas, algumas ruas daqui exigem um bom par de galochas e uma paciência de Jó. Como não tenho nenhuma coisa nem outra, só me restou acabar o dia de quatro, acarinhando a ardósia e rezando para parar de chover.

Será que Deus se incomoda de eu rezar de quatro?

Vou perguntar à minha faxineira.
Não. Melhor não.