13 setembro 2004

AMA-go

Às vezes eu me acho uma idiota de cabelos longos e castanhos, com um sorriso idiota de quem pensou alguma besteira e achou graça. Uma porra-louca aventureira que escolheu uma profissão tresloucada e achou que dava.

Valha-me Deus! Achar que dá, hoje em dia, é para doidos.

Não sou magra nem sou gorda, e a complicação começa é por aí. Houvesse alguma definição, poderia me orgulhar do fato. Uma idiota pé-lá-outro-cá; do tipo que pondera, pondera, pondera e depois pira. Pudera.

Desculpe o umbiguismo: eu, eu, eu.

Ocorre que, às vezes, a idiota aqui precisa de um respaldo que não vem senão do âmago. Ora, âmago. Nem sei o que é isso direito.