22 março 2003

Buenas, macacada! Cá estou de volta, medicada, recuperada, equilibrada, equalizada, normalizada, mixada e masterizada. Perdoem meu vocabulário fonográfico; é que me sinto, uma vez recauchutada, mais próxima aos prazeres (musicais) da vida.

Por outro lado – o de cima? -, chove que Deus manda aqui na cidade maravilhosa. Falta muito pouco para que a pracinha aqui em frente se transforme num modesto parque aquático, coisa que me daria muito gosto, aliás, pois há tempo venho medindo o tamanho daqueles balanços com minha utilíssima capacidade de abstração espacial, e, não raro, chego à mesma enfadonha – porém honesta - conclusão de sempre: ou diminuo a bunda, ou alguém aumenta o balanço. Caso contrário, minha possibilidade de lazer se mantém zerada.

E não é justo, pois pago os impostos.

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Por falar em bunda, vocês devem ter ouvido falar naquela que, de fato, inaugurou uma cena de “reality show” no manjado Big Brother Brasil. Não souberam?

Pois uma cantora cearense, farta dessas frustrações típicas de todo músico brasileiro (ensaiar e não apresentar, compor e não gravar, gravar e não lançar, fumar e não tragar, etc), achou um meio de “protesto”: durante a exibição do BBB, ao vivo, ela tirou o vestido e correu peladona em direção ao Pedro Bial. Minto, só de tapa-sexo – segundo nos informava O Globo no dia seguinte.

Uma coisa boa: finalmente, apareceu uma cena de realidade no show de realidade da Globo.

Uma coisa duvidosa: acho que essa moça deve estar vivendo noutro tempo. Tudo bem que queira protestar, mas, tirar a roupa? O que há de “punk” nisso, hoje em dia?? Revolucionário, sim, seria se ela fosse agarrar o Bial, sei lá, com uma batina até as canelas. Ou, melhor ainda: que fosse agarrar uma mulher!!

Para um ato rebelde, tirar a roupa me soa tão “nos conformes”... não vale.

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Mudando de assunto, minha cunhada hoje fez uma lasanha de frango. Di-vi-na. Detalhe: no lugar do presunto que constava na receita original, usou peito de peru defumado. Só porque eu não como carne vermelha.

Calei a boca. Nunca mais falo da fantasia “de Zein” dela.
Hehe.