06 julho 2002

BAILEI NA CURVA - mas... será???

Ok, vamos acabar logo com isso. Não há como negar, o texto publicado aqui embaixo ("Tragédia na orla") é mesmo meu; tem o meu sotaque, meus cacoetes literários e minhas manias ortográficas.

A "oposição" (que já vem com a pochetezinha) me pegou na curva, estou humilhada e desacreditada, eu, logo eu, pobre aprendiz de cronista, aqui, no meu próprio Blog - o nome já diz: BIBLOG! -, espinafrada diante dos meus leitores cibernéticos.

Certas vicissitudes da vida têm seu lado poético. Outras, seu lado patético. É o caso.

Se é que se pode explicar um acidente desses, eu vos imploro que acreditem: não tive culpa nenhuma. A onda do mar estava claramente adiantada e impedida, meu último zagueiro era um siri cego, manco e ruim de bola, que nada percebeu ou sentiu na hora em que o alto-mar fez o lance lá para a última espuma - que, praticamente, estava na cara do gol.

O bandeira não viu, o juíz não apitou, e a onda veio com tudo, driblou o Nei Lisboa (que é o goleiro mais frango que já conheci), chutou para dentro e correu para o abraço. O abraço foi em mim, evidente, que saí da praia prontinha para ser frita e confundida com bolinho de bacalhau.

Agora, eu pergunto a vocês: num caso desses, onde o impedimento era claro e inegável, será mesmo que o bandeirinha não viu? Vamos ver no tira-teima.

Bem, vocês podem notar que o bandeira tira um cisco do olho EXATAMENTE na hora em que o passe é feito. Haverá, efetivamente, um cisco?

E o juíz, esperem!, é impressão minha, ou o juíz está usando uma... POCHETEZINHA!!???

Meus caros, sinto informar, mas o nosso esporte favorito já não é mais o mesmo. Caiu nas garras da corrupção. O árbitro foi comprado, aquele filho da FIFA, bem que eu desconfiei desde o princípio.

Nada mais tendo a declarar, encerro aqui meu discurso de defesa. Acho que tudo está muito claro.