27 junho 2004

Buenas!


Nem vou falar aqui do final de Celebridade, porque o assunto já está muito batido. Pronto, esnobei.

Queria agradecer às moças que declararam, nos comments, que vêm aqui atrás de inspiração (Paula e Carol), adorei saber! Imagina, logo eu, que ando tão carente de inspiração nesses tempos bicudos. Aliás, “bicudos” é uma palavra e tanto. Inspiradas, agora? Hoho.

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Quanto ao Bíbi-Quiz, apareceu por lá gente suspeitíssima... quem são “anônimo” e “gasparzinho”, por exemplo?

A superintendência quer muito saber.

E já imagino a Melissa pensando: “tsc tsc... a bíbi ainda não entendeu que a internet definitivamente não é um ambiente familiar...” (Ela pensa sempre com reticências).

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Voltei de Campos num ônibus executivo da 1001, desses que deitam o banco bem deitado. Uma mulher grávida veio do meu lado. Ela na janela, eu no corredor. Grávidas precisam fazer xixi toda hora. Quando eu estava começando a esticar as pernas, ela me sorria: você me daria uma licencinha? Eu, muy generosa, dava.

Pensei em trocar de lugar com ela, mas ela se adiantou: “Hehe. Vou pegar minhas coisas e ir sentar lá atrás, fica mais fácil para ir ao banheiro toda hora. Hehe, você sabe (mostrando a barriga). Aí você pode ficar mais à vontade, hehe, pode dormir sossegada. Hehe. Hehe.”

Antes, eu nem tinha me incomodado muito. Mas dei graças a Deus quando ela resolveu pipocar dali assim que percebi o quanto ela era uma pessoa do tipo “hehe”. Desconfio muitíssimo dessas pessoas, e não me sinto nem um pouco na obrigação de dialogar mantendo esse gentileza “hehe” o tempo todo. Tipo da gentileza amarela, forçada, padrão. Hehe. Hehe. Hehe. Toda hora, hehe.

Comigo, não.

Ora, eu prezo muito meus interlocutores - e suas individualidades particulares de cada um -, e não saio dando o meu hehe para qualquer um, não.

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Algo me diz que acordei com espírito de porco hoje.
E o primeiro que se manifestar dizendo que isso não é digno de nota vai levar e-bomba.