07 maio 2007

Bolando as trocas

Com bebê em casa a gente dorme pouco. Dormindo pouco pela primeira vez na vida, pude comprovar o que os neurologistas dizem sobre a importância do sono para o funcionamento do cérebro.

Aqui em casa estamos bolando as trocas, ops!, trocando as bolas.

- Vamos mamar depois que ela almoçar? (Esse tipo de gafe é rotina).

Outro dia eu me esqueci de pagar o cartão de crédito no vencimento. NUNCA esqueço! Sou mão-de-vaca e não pago multa de atraso por nada. Aaaai, como chorei.

Blusa do lado do avesso. Sair de casa e esquecer a bolsa (ufa! Lembrei no elevador). O que foi mesmo que eu vim comprar na farmácia? Qual é o seio que eu dou agora?

Isso que nem podemos reclamar. Dias depois de completar dois meses ela já dormia quase a noite toda, dando intervalos de 6 horas entre a última mamada da noite e a primeira da manhã. Agora, quase com três meses, os intervalos chegam a 8 horas. Camarada!

Mesmo assim, é diferente. Usa-se mais espaço no “disco rígido” para guardar as coisas do bebê e dorme-se menos do que antes. O resultado é um atrapalhamento constante. E também uma paranóia desmedida.

Ontem, na casa da minha mãe, Lara dormia no quarto enquanto nós conversávamos na sala. Claro, portas abertas. Passou um carro na rua e deu uma buzinada estridente – pois eu dei um pulo achando que era ela chorando, e logo depois me dei conta do mico...

Para evitar esquecimentos, peguei mania de anotar tudo. Anoto os horários das mamadas, anoto quando terei que passar o leite da mamadeira para o congelador (o leite materno vence em 24h). Anoto as perguntas para o pediatra. Anoto quando ela fez cocô verde. Quando não dormiu direito (e por quê). E, naturalmente, anoto o que precisamos comprar.

E ponho tudo nos bolsos, para não correr o risco de ser pega desprevenida na rua.

Agora, adivinha se eu não saio com a calça errada!!!