12 junho 2004

Sentiram a minha falta, foi?
Hoho. Tô de volta.

Depois de dez dias sem postar nada aqui no blog (um tempo razoável, sim, mas eu andei acostumando mal vocês!), por motivos que não tenho saco de relatar, cá estou.

Fez calor no Rio de Janeiro nesses últimos dias. Uma gosma insuportável voltou a pairar sobre a cidade, e o suador nas filas, e senhoras gordas apertando sacolas nos ônibus, e adolescentes em pânico com a oleosidade dos cabelos, sol e um vento morno nas nossas moleiras. E eu rezando, Deus, como eu rezei para que uma nova frente fria, ainda que desbotada e enfraquecida, voltasse a refrescar minhas idéias mofadas.

Enfim, parece que hoje veio. Amém.

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Pleno dia dos namorados, o destino quis assim: minha tarde foi de uma limpeza meia-boca na cozinha (estou entrando em pânico com esse piso branco, abafa), jornais, revistas, baixo e violão – mas sem cantoria, que estou com a goela inflamada outra vez.

Nada digno de relato, como diriam Aninha e Melissa, a nova dupla sertaneja que se formou a partir deste humilde pergaminho virtual (talvez a única que cante em uníssono, mas tudo bem). Nada de romântico. Nem uma rosa, nem um Sonho de Valsa sequer, nem mesmo um celular para falar, durante um centavo, a um ano por minuto. Ou seria, durante um minuto, a um ano por centavo? Não sei, é tanta promoção, acho que nem eles sabem direito.

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Por falar em celular: que coisa mais querida aquele garoto que faz propaganda da Claro! Tem dois: um é mais “bonitinho” (e mais loirinho, com jeito de modelo, e é mesmo), e o outro – o mais “feio” – é o meu preferido. Olhinho caído, sorriso carismático, que gracinha em forma de garoto-propaganda! E, o melhor: com jeitinho de gente que você encontra na rua.
Mas ainda não dei a sorte.

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Momento Celebridade: fajutíssima aquela cena da “briga” entre Eliete e Nelito; mal bolada, mal escrita e mal dirigida. Não fossem ambos ótimos atores, teria sido ainda mais patético.

E Lavínia Vlasak, pelo que entendi, perdeu o encaracolado Marquinhos Palmeira e ainda continua lambendo o chão que ele pisa, é isso?
Tem base...

Em tempo: eu não quero saber quem matou o Lineu, nem me interessa. Acho que isso, na trama, é só um mero detalhe. O legal dessa novela foi a parte divertida e o show de alguns atores; as maldades do Renato Mendes e da Laura etc. Quem matou o Lineu? Nem o Gilberto Braga sabe, oras! Fica fazendo mistérios mil, libera na imprensa um final diferente a cada semana para esquentar o tititi, faz o elenco inteiro parecer suspeito para, no fim, decidir por qualquer um.

Alguém ainda fica brincando de “adivinhar” o assassino, levando em conta as “pistas” do autor?

Não. Isso era no tempo das novelas bem tramadas e argumentadas, antes do efeito IBOPE...