29 maio 2002

Alguém anda visitando o meu Blog, porque, cada vez que eu chego aqui, o contador denuncia várias visitas.

Alguém anda me lendo.

Ou será que é o contador?

Seja como for, agradeço. Voltem sempre - leitores, contadores, parentes e amigos.

Por falar em amigos, estou revendo os meus. Ontem, por exemplo, foi o dia de ver o Duda tocando no Koloss (Independência, número...? - na sinaleira! Ou sinal, como queiram. Ou semáforo, ou farol - para os paulistas que vierem a São Leopoldo fazer turismo.)

Recomendo Duda e seu parceiro (de PALCO, ô!) chamado... Fininho. Ou algo assim. O moço canta muito bonito, coisas que vão de João Bosco a Djavan, passando por Caetano e Gil, algumas baladas do tipo You’ve got a friend - incluindo a própria -, e outras coisas bem escolhidas e bem executadas.

Tudo isso, ali, pertinho da sinaleira. E vão reinaugurar a pista de dança. Se eu fosse você, não perdia.

E atenção para aquela voz doce e super afinadinha, que parece vir do Além. Não é o Além; é o "back" vocal do Duda, descendo certeiro e justo, como se fosse mesmo um anjo da guarda para a canção.

Aliás, toda "segunda voz" (bem feita) tem algo de Além, não tem? Trata-se de uma voz que não canta: PAIRA. É uma sobre-linha vocal, um Comfort para o refrão. Amacia, suaviza; e, ao mesmo tempo, fortifica.

Isso não vale para os sertanejos, claro. Os sertanejos não usam Comfort - eles "amaciam" no grito. Lá do jeito deles.

Nada contra, gente. (Agora eu ia fazer uma piada de mau gosto sobre algumas duplas que têm a voz do Além - literalmente -, mas aí já seria muito humor negro... hoho.)

Preste atenção, você que nunca reparou nos (nas) vocalistas das bandas.

Agora me ocorreu uma dúvida, que vergonha: "Backing vocal" é a PESSOA que faz a segunda voz, ou é A PRÓPRIA segunda voz?

Alguém me socorra no inglês, please.

Que o meu inglês - não é de hoje - is going to the brejo.