10 janeiro 2006

King Kong


Fui ver King Kong. Não sou a mais indicada para criticá-lo, porque não tenho saco para filmes com muita ação, mas esse foi dos piores que já assisti. Putz, que bomba!

Roteiro fraquíssimo, personagens insossos, desenvolvimento enfadonho. Pouco humor – não passa de meia-dúzia de piadas apenas razoáveis. Inspiração zero.

Quando quer ser delicado, vira piegas. Quando quer ser bruto, aí consegue (mas me dá um macaco daquele tamanho que eu também consigo).

Dois bons atores são sub-aproveitados: o primeiro é o Adrien Brody (ex-Pianista), que ficou achatado num personagem mocinho-meloso-sem-sal. O segundo é o bom comediante Jack Black (Escola de Rock), que virou uma caricatura meio lá, meio cá; tipo um traço sublinhando texto que não existe.

E não vou elogiar mais, tá?


Continua lindo

E as chuvas cessaram. E o Rio voltou a sorrir. E o dia esteve ensolarado. E vi o Cristo da janela da minha analista. E me analisei sob seu claro abraço. E minhas neuroses se sentiram acolhidas. E me inspirei, de fato. E passei duas vezes pelo aterro do Flamengo agradecendo aos céus. E vim até a Barra apreciando a paisagem.

E ainda almoçamos com um carioca que dizia: “o Rio Grande do Sul é uma coisa fantástica!!!!”.

Assim, cheio de exclamações.

Ou seja, o Rio de Janeiro continua lindo.


Mais Kong

Desculpe voltar ao assunto, é que me lembrei de uma cena que aconteceu na poltrona.
Menino de uns 10 anos assiste ao Mico Kong com a mãe. Lá pelas tantas, um personagem diz:

“Estou exausto!”

Menino lê a legenda e pergunta:

- Mãe, ele disse que está o quê?
- Exausto, meu filho.
- E o que é isso?

A mãe explica, e eu fico pensando.

(Vem cá, um piá de 10 anos já não deveria estar exausto de saber o que significa exausto???)