11 julho 2002

TRÊS MIL VISITAS

Estamos chegando, caríssimos, à marca de três mil visitas ao Biblog. Estamos agradecendo pela preferência. Aproveitando que estamos em ano de eleição, estamos falando na primeira do plural, e vamos usando bastante gerúndio também, que é para estar evidenciando nosso talento para a oratória, nossa credibilidade e nosso carisma. Nosso muito obrigado, e estejam voltando sempre.


PROCURA-SE PEDRO DESESPERADAMENTE

Por favor, alguém poderia me dizer de onde saiu (ou caiu) aquele ator que faz o Pedro, promotor da novela das 6h?

Valha-me Deus!, caem meus cheques na conta afundada, caem meus cabelos ralo abaixo, despencam problemas do céu bem em cima da minha testa, chove de tudo, hoje em dia - inclusive água. Só não chove um Pedro desses na minha horta, ah, isso não chove!

Se alguém cruzar (no bom sentido) com o moço por aí, por favor, digam que estou esperando por ele aqui no Biblog.

Trata-se do meu novo xodó-do-momento; depois do garoto-careca-propaganda do Veja Multi Uso, claro, que aquele ali também me cairia muito bem.


DIQUINHA DE FILME

Quem ainda não assistiu "A lenda do pianista do mar"?
Assistam!!
É um filme lindo, cheio de música, poesia e sentimento. Já assisti duas vezes.
Nas locadoras.


DIQUINHA DE LIVRO

Eduarda, Denise, Melissa, Dirce, Carolina, Maristela, Hully, Érica, Flávia e TODAS AS OUTRAS MULHERES DO PLANETA: não deixem de ler, ao menos uma vez na vida, o seguinte livro:

"Mulheres que correm com os lobos" (Clarissa Pinkola Estés).

Trata-se do melhor livro que eu já li até hoje. A autora é uma psicoterapeuta junguiana de talentos múltiplos e sensibilidade raríssima.

Ela fez um estudo sobre a vida e o comportamento dos lobos, e resolveu escrever um livro sobre as semelhanças desses animais com o que ela chama de Mulher Selvagem - ou "a mulher que sabe", ou "La Loba", ou o self instintivo, ou... enfim, aquela criatura que habita o nosso inconsciente, e que começa a ser podada e censurada exatamente no primeiro dia da nossa vida em sociedade.

Com certeza, vocês se lembram de vários casos em que, ao analisarem um fato ocorrido, pensaram: "Mas, lááá no fundo, eu sabia que era para ter feito assim... e fiz assado." Pois a Mulher Selvagem é o "lááá no fundo". Mas está longe de ser só isso.

A autora do livro usa de simbologia, através das histórias que conta - histórias da mitologia, contos de fadas, etc - , e vai discorrendo sobre cada tema, interpretando cada pedacinho, envolvendo o leitor numa deliciosa trama que, de ficção, não tem nada. É pura vida, é para se reconhecer em cada parágrafo das seiscentas páginas bem escritas, cheias de beleza e arte.

Nada tem a ver com aqueles manuais de auto-ajuda, do tipo "seja feliz em dez passos rápidos". Aliás, a palavra "felicidade" é usada com muita cautela neste livro. Só aparece quando você já está pedindo por ela há alguns minutos de leitura.

E, para os homens que pretendem - um dia, quem sabe, talvez - tentar entender um pouco da "alma feminina", o livro cai como uma luva. Para aqueles que só querem passar horas agradáveis lendo a respeito da própria condição humana, idem.

Enfim, estou encantada - como percebem.

Beijos!

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