20 outubro 2003

Segunda-feira, sete da matina (hoje parecendo 6h), aquela rotina. Ao redor da praça, observo daqui uma jovem senhora caminhando, apressada, enquanto faz exercícios de bíceps com um pesinho em cada mão, ouve alguma música no walkman – e, provavelmente, ainda respira. Tudo ao mesmo tempo agora.

Hoje consegui tomar um café da manhã demorado, antes de ligar o micro. Raro. Comi mamão (há quem seja contra), biscoito água-e-sal com queijo branco, bebi café pingado com leite. Gastro-inutilidades no blog nosso de cada dia.

Feriado, dia do comércio. Espero que o trânsito esteja um pouco melhor na direção contrária, ou seja, sentido oposto ao dos cariocas afoitos pela praia do Recreio dos Bandeirantes - já que as demais estão imundas há tempos. Aliás, aqui já difere pouco, e, em breve, jaz de fezes muitas. (Cruzes, acordei poética hoje! Hohoho...).

Dormi pouco, é verdade. Noite passada, assistimos a mais um abacadevedê – alimento geneticamente modificado, oriundo da mistura de abacaxi com DVD, que resulta num filme enfadonho e extremamente nocivo ao bom gosto de qualquer ser humano dotado de faculdades mentais, no mínimo, medianas. Mas, cabe lembrar, é imune às pragas (uma vez que já vem com tanta porcaria embutida em si, que nem as pragas têm coragem de lhe experimentar as folhas).

Rotulado de “Suspense – Drama”, o abacafilme era uma produção francesa pobre de roteiro e carente de ritmo, baseada numa sinopse mal intencionada e estrelada por meia-dúzia de atores cujo constrangimento era evidente. Metade do elenco era morto-vivo; outra metade, vivo-morto. Não se entendiam nem entre si, que dirá fornecer alguma base de coerência nos diálogos para quem visse de fora.

E mais não digo, que periga ficar parecendo que estou querendo falar mal do filme.

Hehehe.

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