20 março 2004

Guapo Loko

Fui conhecer o restaurante mexicano Guapo Loko da Barra. Afora o taco (espécie de pastel crocante, aberto, bem recheado, delicioso) e a decoração (doida e legal), o resto difere pouco de um restaurante/boate desses que pululam pela zona sul e quejandos.

Está certo, havia aquelas moças malucas, as “tequileiras”, jogando tequila pura na boca dos viventes que se atrevessem, munidas de um apito estridente - que sopravam, a plenos pulmões, enquanto sacudiam a cabeça da vítima. Divertido, embora um pouco assustador e barulhento.

Para quem não é de tequila e apitos, a long neck (só Miller ou Sol) custa atrevidos R$ 4,00.

Comemos, e fugimos logo. Das moças e dos preços.


Pérola

De um amigo que trabalha numa dessas entidades de serviço social, ao comentar sobre a parte mais chata do trabalho: as reuniões com os políticos locais.

- Impressionante como eles conseguem gastar horas do (meu!) tempo discorrendo sobre inutilidades, considerações que nos servirão para absolutamente nada. Generalidades desconexas, discursos vazios sobre relacionamentos ótimos com fulanos e mais fulanos, e tome cafezinho tarde adentro!

Quando perguntei, afinal, para que serviam as tais reuniões, resumiu bem:

- No fim, é para o seguinte: eles mandam cortar as árvores da nossa fachada, e nós lhes damos convites cortesia para os shows e teatros. Ponto.

Fosse ele o condutor dessas reuniões, na certa não levariam cinco minutos.


Gerando gerúndios

Ouvindo Kleiton & Kledir, aproveitando a trégua do calorão carioca, revendo antigos sonhos, deletando umas convicções, aprimorando outras, esquecendo de me sentir triste (faz tempo), recuperando a coluna e a aura, alimentando alguns planos, desnutrindo outros, rabiscando os versos, arranhando as cordas, tocando e cantando e seguindo as canções, e, sobretudo e incessantemente, procurando a pá do lixo - que a faxineira escondeu não sei onde.

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