22 agosto 2005

OFFertas perdíveis

Domingo eu fui ver as modas, e acabei ficando meio deprimida com as vitrines. Vácuo criativo. Já passamos do inverno, e ainda não chegamos ao verão. As promoções OFFerecem o resto do resto do resto do cavalo do bandido. Clima de fim de festa, total.

Tinha sandália encalhada que, de tanto tempo que vejo, já me chamava pelo nome.

Comprei nada, não.



Comoção

Eu sempre via os mais velhos se emocionarem quando fazia um dia lindo, e pensava: ui, coisa de velho! Dias são todos iguais. Manhã, tarde, noite. Mais sol, menos sol. Tá, tanto faz.

Agora é bem feito para mim. Não só me comovo com dia bonito, como também – confesso - já andei parando para olhar passarinho bicar flor no jardim dos outros.

O tanto faz começou a fazer tanto...



Será?

Estacionei no supermercado, e fui às compras. Pus o tíquete no bolso da calça, pensando – “vou acabar perdendo isso”. Não deu outra.

Na saída, há dois guichês. Um deles é mais perto para mim. Nesse, havia uma moça. No mais longe, um rapaz.

Escolhi o do rapaz.

- Oi... puxa, acabo de me dar conta de que perdi o tíquete... (sorriso meigo)... você quer ver os documentos do carro? (sorriso mais meigo ainda).
- Precisa não, moça. Pode passar.

E eu fico pensando: óbvio, homens sempre são mais gentis com mulheres. E depois fico me culpando por não ter ido ao guichê da moça – vai ver ela ia ser ainda mais gentil, e eu é que sou preconceituosa.

Ou não.


Vírus confusos

Agora tem uma onda de vírus que vêm camuflados de cartões virtuais, mensagens misteriosas usando nomes de empresas que existem de verdade, e por aí vai. (Deleto tudo, claro).

Só dessas mensagens mais "pessoais", já recebi um punhado. Já me disseram que estou sendo traído(?) com meu melhor amigo. E que se lembraram de mim com carinho. Que estão com saudades. Que meu CPF não vale mais. E que me amam "com a alma toda".

Ora, decidam-se.

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